equívocos

os equívocos da amamentação

Esta sessão começou equivocada, mas com a ajuda da Tatiana, Janaína, Daniela, Claudia, Nalu, Denise e Chris, ela vai se endireitar. Como estava explicado no cabeçalho da sessão idealizada pela nossa querida Ana B. “aqui a gente publica, até certo ponto anonimamente e sem intenção de pichar ninguém, textos encontrados por aí, que mostram o nível de desinformação do povo a respeito de amamentação…” Foi tentando manter o anonimato e a privacidade do autor do texto que nós não incluimos nomes. Primeiro erro: na internet não existe essa privacidade pois qualquer pedaço de texto pode ser googled e o autor aparece. Erro nosso. Logo a seguir nossa Ana B. defendeu a coluna contando que “leite-fraco, pouco-leite… coletamos um desfile de asneiras e má-informação, pra deixar a gente com mais vontade de seguir em frente e tentar ajudar o maior número possível de mães e bebês, divulgando informação de maneira clara, responsável e verdadeira!” No texto acima a intenção de ajudar e não de criticar é mais do que evidente. Quem conhece nossa querida lambisgóia sabe que ela jamais chamaria uma mãe, ou outra mulher sequer, de asno… mas dizer que os argumentos que culturalmente a rodeiam estão cheios de equívocos e portanto, asneiras, é mais do que justo: na era da informação, precisamos separar o trigo do joio. Dizer que uma mãe não tem leite suficiente é, na melhor das hipóteses, inútil. Abala a auto-confiança, a crença na sua capacidade de amamentar e até de ser mãe e não ajuda em nada a encontrar caminhos para esse momento. Propagar a idéia da mãe sem leite não ajuda, só atrapalha. É muito raro o caso de uma mãe que não tem capacidade fisiológica de produzir leite suficiente para seu bebê… e no entanto isso acontece de fato todo dia. Por quê? Xiitas, todos temem a denominação. Mas somos xiitas na amamentação não porque achamos que toda mãe deve ser obrigada a amamentar, mas porque achamos que toda mulher tem direito à informação correta – e apoio! E todo bebê merece uma mãe capaz de amamentar o quanto ela quiser, ou pelo menos, um dia a mais. A Matrice pede desculpas oficiais à Tatiana por ter publicado suas palavras sem dar o devido crédito e esperamos que ela consiga entender que não foi deboche. A Matrice convida Tatiana, Janaína, Daniela, Claudia, Nalu, Denise e Chris a participarem ativamente do blog com suas experiências de amamentação, enviando depoimentos ou comentando aqui nesta sessão que de agora em diante não é mais Depoimentos Equivocados, mas uma sessão aberta à discussão do que não funciona na amamentação, chamada: Os Equívocos da Amamentação.

25 Responses to equívocos

  1. lene disse:

    Ola Tati Perolada sabe passei por uma cituação parecida com a sua… ha poucos saites que falam sobre este assunto.Na verdade o que é dito ,é que tudo acontece naturalmente… mas não é bem assim.Olha a presao que passamos é uma coisa muito seria ,por que eu acho que não temos culpa de não ter leite,vareia muito de mulher para mulher.Não é tudo igual.concordo com tudo que vc postou assino embaixo ,graças a Deus agora eu consigo amamentar.mas foi dificil encontrar informação correta do que realmente estava aciontecendo,pois não é tudo tão natural como dizem.

  2. Marusia disse:

    Olá!
    Esse é um assunto complexo, cercado de muitas nuances, que têm a ver com escolhas, situações e a história pessoal de cada mãe e de cada bebê. Amamentação é um tema repleto de significados para mim. Amamentei meus três filhos. Mas, entretanto, defendo uma abordagem mais delicada, menos discriminatória e muito franca desse assunto.
    Escrevo o blog Mãe Perfeita, que visa a questionar os modelos de perfeição da maternidade na mídia e na web, e até que ponto eles podem interferir na vida das mães. A análise mais recente é justamente sobre amamentação:
    http://maeperfeita.wordpress.com/tag/amamentacao/
    Conscientizar é preciso. Condenar não é preciso…
    Um abraço,
    Marusia

  3. Rose :
    temos uma lista de discussão
    Escreva para o grupo: grupomatrice@gmail.com
    bj
    Fabiola

  4. Rose - Campinas disse:

    Oi, Meninas, conversando com a Ana Ariel e a Marcela, elas me orientaram que eu as procurasse. Após sete anos na fila de adoção aqui em Campinas, e de dez dias de intensivão na UTI, meu filho conseguiu atingir o peso mínimo e teve alta. O Paulo nasceu prematuro de seis meses e desde o nascimento foi alimentado com o NAN. Mas o meu sonho não era só de ser mãe, mas também de amamentá-lo. Procurei alguns profissionais e estou cansada de ouvir que: você nunca amamentou antes, não é possível fazer isso agora, se você já tivesse estimulado as glandulas antes em outra gravidez daria certo; o menino já tem 4 meses e meio de idade e não aceitará o leite materno; o menino está desenvolvendo bem, não precisa de leite materno; entre outros blá, blá, blá.
    Como mãe adotiva gostaria de poder tentar antes de desistir e me sentir derrotada pela opinião de pessoas que não estão dentro do meu coração.
    Gostaria muito que vocês me orientassem, quais são os metodos disponiveis e qual é o melhor caminho para realizar o meu sonho.
    Um grande abraço a todas. Aguardo o retorno e agradeço o carinho de me ouvir (lendo).

    Rose

  5. Claudia Renata disse:

    e aí…vcs tem algum comentário sobre meu caso? Gostaria de receber resposta…

  6. Claudia Renata disse:

    Olá meninas!

    Ha mais de 10 anos atras, eu meu submeti a uma cirurgia plastica para reduzir meus seios que eram enormes e estava prejudicando minha coluna. Eu era uma adolescente na epoca e nem pensava em casar, muito menos em ser mae…

    Pois bem.

    Casei e resolvemos ter um filho. Fiz todos os exames recomendados antes da concepcao e em Abril de 2008 fui liberada a tentar engravidar. Engravidei no mesmo mês! Foi maravilhoso e a minha pequena Heloisa veio ao mundo no dia 29.12.08, de parto cesarea, com 3 quilos exatos!

    Porém, meu caso é semelhante ao da Silvia. Meu leite nao desceu nos primeiros dias e a minha princesinha so começou a sugar no terceiro dia de vida, mas mesmo assim, só chupetava e dormia muito.

    Fui pra casa e a Heloisa só chupetava meu peito e, imaginando que ela estava “mamando” eu ficava com ela pendurada feito pingente (rsrs) o dia inteiro e assim, os dias foram passando e minha filhinha só definhando..

    Passei num bom pediatra da minha cidade no dia 12.01 e, para minha frustracao, minha pequena estava pesando menos que o pesinho dela de quando saiu da maternidade.

    Foi entao que ele recomendou a complementacao, apos eu oferecer o seio. Receitou Plasil e Ocitocina para producao e para facilitar a descida do leite.

    Nao satisfeita, fui ao banco de leite de Guarulhos e a medica de lá identificou que a Heloisa era muito dorminhoca e me ensinou outras posicoes para ela mamar e se manter acordada, deixar ela peladinha, etc.. Ela disse que quanto mais ela mamasse, mais eu produziria leite e nao levou em consideracao o fato de eu ter feito mamoplastia.

    Ela tambem recomendou que eu fizesse a translactacao que consiste em colocar uma sonda na boquinha junto com o bico do seio, para ela mamar o leite artificial direto no meu peito e assim, estimular a lactacao.

    Como o medico recomendou oferecer somente 30ml de NAM, resolvi oferecê-lo pela sonda, mas percebi que ela mamava e nao ficava satisfeita e chorava sem parar.

    Retornando ao medico, ele mandou oferecer o leite a vontade, até ela recusar. Nao tive outra escolha e segui a orientacao medica, oferecendo o peito primeiro, depois a mamadeira com o NAM pela sonda e quando eu via que ela que ela ficava muito preguiçosa, colocava o bico e ela mamava o resto do leite até deixar sobrar.

    Bom, o que me consola é que boa parte das mamadas, ela mama no meu peito com a sonda.

    Eu me sentia culpada por ter feito a mamoplastia e frustrada com a minha deficiencia, pois todas as maes que estao proximas a mim conseguiram amamentar normalmente.. ai eu pensava.. menos eu!!!

    Por outro lado, sinto uma cobranca muito grande da sociedade, quando relato que nao estou amamentando exclusivamente com meu leite e estou tendo que complementar. Ha quem diga que mamoplastia nao impede a amamentacao exclusiva, mas no meu caso, impediu!!!

    Ao menos, tenho certeza que o pouco de leite que eu tenho e ofereço à ela, pode nao servir para alimentar, mas serve para criar anticorpos nela.

    Hoje minha filhinha tem 1 mes e 11 dias e ela ja recuperou o peso e está linda.

    Finalizo meu longo desabafo com uma conclusao.. radicalismo e teimosia só leva a frustracoes desnecessarias. Se eu nao posso (nao é que eu nao queira) amamentar minha filha exclusivamente, nao quero ser crucificada por causa disso. Se para casos como o meu a solucao é a complementacao, qual o problema nisso?

    Tentei, nao consegui, mas nao vou ficar encanada com isso.. Eu quero, junto com a minha filhinha, ser muito feliz!!!

    Obrigada pela espaço!
    Beijos a todas

  7. Claudia Renata disse:

    Olá meninas!

    Ha mais de 10 anos atras, eu meu submeti a uma cirurgia plastica para reduzir meus seios que eram enormes e estava prejudicando minha coluna. Eu era uma adolescente na epoca e nem pensava em casar, muito menos em ser mae…Pois bem. Casei e meu marido e eu resolvemos ter um filho. Fiz todos os exames recomendados antes da concepcao e em Abril de 2008 fui liberada a tentar engravidar. Engravidei no mesmo mês! Foi maravilhoso e a minha pequena Heloisa veio ao mundo no dia 29.12.08, de parto cesarea, com 3 quilos exatos! Porém, meu caso é semelhante ao da Silvia. Meu leite nao desceu nos primeiros dias e a minha princesinha so começou a sugar no terceiro dia de vida, mas mesmo assim, só chupetava e dormia muito.
    Comecei a ficar preocupada, pois ela definhava a cada dia q

  8. andrea rodrigues disse:

    encontrei o site de voces após a problemática com a questão da Tatiana. Entendo as sua razões, Tatiana, pois, embora amamente ainda meu filho de dois anos, acompanhei momentos de angústia de uma colega de trabalho que fez cursos e cursos de amamentação, e, no momento preciso, não conseguia nutrir adequadamente seu bebê, e, em razão do peso muito abaixo do esperado para o período ( cerca de um mês e meio), passou para a aliementação artificial. Nesse contexto, chamo a atenção para o que ocorre nas maternidades, acho que de todo o país ( e talvez do mundo). Pelo menos aqui no nordeste (sou de Salvador), nosso bebes são alimentados com leite artificial no período em que ficam na observação nos berçários. Acredito que esse fato seja algo decisivo no processo de aleitamento e no aumento das dificuldades que enfrentamos no início da amamentação. NO meu caso, fui pedir auxilio a uma enfermeira para colocar meu filho ao seio, juntamente como o biquinho chamado amamente( tinha mamilos invertidos), pois meu bebê chorava sem parar e não conseguia pegar o peito e o crescente nervoso meu e dele, voces já imaginam que a dificuldade so aumentava. O que recebi foi: “voce precisa se convencer a dar o complemento para seu filho, pois esse choro dele é FOME. Aceite a orientação de uma especialista no assunto. Mães aqui do corredor que possuem mais colostro do que você estão dando complemento, você precisa também oferecer porque se ele perder peso, não terá alta amanhã” – exatamente nestas palavras – Isso, porque me recusei terminantemente a oferecer o complemento quando a tal enfermeira, ao me examinar em momento anterior (apertando o seio até eu quase não aguentar mais), afirmou que tinha pouco colostro e que tinha que dar o complemento – . Aos prantos, cedi à pressão do hospital e ofereci o tal “complemento”, sentindo que praticava uma verdadeira violência contra o organismo do meu bebê recém nascido. Meu bebê dormiu o resto da noite, porém no dia seguinte deu uma golfada tão grande que pensei, em pânico: meu filho está com refluxo!. O que acontenceu a seguir foram dias e dias de uma agústia indizível, eu sentia uma dor no peito ao respirar fundo, só chorava, não queria ver ninguém, o seio doia enormente, sentia como se estivesse ficando doente e só chorava, chorava e chorava. Recebi muita força de meu marido, de uma tia, que também é enfermeira, que dizia “você vai amamentar seu filho!” de minha irmã que pressionava meu seio para ajudar a saida do colostro, de minha mãe que ficava sem dormir junto comigo. Essa tia me indicou uma pediatra radicalmente a favor do aleitamento exclusivo, e, através dela, conheci o CALMA, um grupo que, como vocês, orienta o aleitamento materno. A partir daí, com orientação, consegui amamentar meu bebê que hoje, já com dois anos, ainda pede “peitão”.
    Apesar de ter conseguido sucesso, apesar de tudo o que se proclama a favor do aleitamento, por vezes, me sinto uma extraterrestre nos mais diversos círculos sociais, quando afirmo ainda amamentar meu filho. Ninguem diz nada contra ou a favor mas me olham como se dissessem: ” de que planeta você é, minha filha?”. Nesses momentos, me questiono sobre quem está com a razão, se eu, ou se o mundo. Acho que essa postura talvez seja fruto de uma cultura que a cada dia vem desprezando mais e mais as necessidades naturais do individuo. Equanto não encontro a resposta definitiva sobre quem tem razão, sigo a voz do meu coração que se derrete toda vez que meu bebê me pede: “mamãe, quer tomar peitão”, e ofereço os peitões ao meu neném.
    Bom, me despeço aqui após tão longo depoimento, mas, polêmicas à parte, somente aqui me senti a vontade para colocar esses pensamentos.
    abraços,
    Andréa.

  9. gabriela disse:

    Olá meninas,

    nunca consigo ir a uma reunião do Matrice, sempre aparecem uns contratempos… mas ainda vou!

    bom, é o seguinte, eu tomo (tomava) aquela pílula Cerazatte (acho q muitas mães que amamentam devem ter tomado) e apesar dela ser recomendada durante a amamentação, notei que devido a ela meu leite diminui muito. Alguém já passou por isso? minha gineco disse que não, que essa pílula é muito segura e não interfere na produção, e blá blá blá…
    Mas pra mim diminuiu sim, acabei fazendo do meu corpo um “laboratório de testes” durante algumas semanas ( acho que isso nem é saudável) mas durante as semanas que parei de tomar essa pílula minha produção voltou ao normal (muito leite) e quando voltei a tomar diminui muito (mas muito mesmo). Prestei atenção em fatores externos, mas estou numa época relativamente sossegada, sem estress ou problemas pessoais.
    Bom, resolvi e faz mais ou menos uns 2 meses que parei de tomar e a produção continua a todo vapor… conversei com uma enfermeira do banco de leite ao qual faço doação e ela falou que apesar de indicarem que está pílula não interfere na amamentação, cada corpo é um corpo, e responde de maneiras diferentes as substância.
    Acho que ela ta certa.
    Alguém já passou por esse problema?

  10. Ana Basaglia disse:

    Oi, Silvia, desculpa pela demora em te responder.
    Amamentar é uma questão de muitas nuances, e cada mulher/família tem sua maneira de se envolver com ela.
    Vc teve curiosidade de retornar no seu cirurgião (o que te fez a redução mamária) e questioná-lo sobre se ele conservou intactos os dutos mamários? Talvez seus problemas tenham começado aí…
    Nós conhecemos algumas mães q passaram por esse procedimento, e muitas relatam certa dificuldade em amamentar. As dificudades têm vários graus, desde aquela q definitivamente não conseguiu até aquela q teve alguma dificuldade inicial com a descida do leite, mas depois o fluxo se estabilizou e ela pôde amamentar prolongadamente.
    De fato, alimentação do bebê (no peito ou na mamadeira) pressupõe fraldas sujas todo dia. Se sua menina estava há 5 dias sem molhar a fraldinha, alguma coisa precisava ser feita urgentemente!
    Só não concordo com a justificativa do seu médico, de q o peito estava sendo prejudicial pra sua filha.
    Peito de mãe nunca é prejudicial ao bebê… Talvez as condições q cercam uma determinada dupla mamãe-bebê estejam configuradas de uma maneira especial, q para a amamentação dar certo é necessário uma atenção especial…
    Na verdade, penso q vc teve dificulade devido à cirurgia de redução de mama + orientação equivocada no hospital e no consultório, feito por pessoas q não são especialistas em amamentação e q não levaram em conta sua condição especial…
    Vc poderia ter ido a um banco de leite, por exemplo… seu médico te sugeriu isso? Onde vc mora?
    De qq maneira, não amamentar não está ligada ao seu amor por sua filha, nunca estará!!!
    Parabéns pela família, vc vai adorar ter uma filhinha pequena ao lado dos seus dois filhos maiores (meus filhos tinham 15 e 10 anos, qdo minha caçula nasceu!).
    Apareça sempre q vc quiser!
    Abs
    Ana

    ps: só uma curiosidade minha: por qto tempo vc amamentou seu filhos maiores?

  11. silvia disse:

    e aí…vcs tem algum comentário sobre meu caso? Gostaria de receber resposta…

  12. silvia disse:

    oi Fabiola , e amigos da Matrice. Eu sou uma mãe que não conseguiu amamentar minha filha. Há um ano atrás fiz uma redução de mama , retirei 650 gr de cada mama .
    Meu esposo já havia feito vasectomia a 7 anos e eu nem sonhava que no dia 26.04.08 teria nos meus braços uma linda filha. Pois é, nos 3 primeiros dias após cesariana e laqueadura , estando eu no hospital, reclamei pras enfermeiras que não tinha leite e minha bebê só dormia, enquanto os coleguinhas dela já sugavam os seios de suas mães. Eu naquela ansiedade e vontade de amamentar minha princesinha , ficava me sentindo menos que as demais mães que comentavam que saia o colostro de seus seios. Na hora da saida da maternidade ela já havia perdido 250 grs e ainda só dormia. Fui para casa , tomei caldo de chicoria , chá mate com cangainha a cada mamada , mas eu percebia que ela sugava sugava e nada engolia. Aí apareceu um fato novo….Ela não fazia xixi nas fraldas e já estava indo pra 5 dias . Liguei pra meu pediatra , o qual ja havia cuidado de meus filhos vinicius de 14 anos e ana laura de 7 anos, ele me explicou que a menina precisava urinar , e disse que meu leite devia ser pouco. Ja fazia 5 dias que a nenem não sujava nenhuma fraldinha, aí ele recomendou que eu desse 30 ml de leite NAN . Meu marido foi correndo as 00:00 h na farmácia e trouxe o leite. Eu não havia comprado mamadeira ainda , pois tinha convicção de amamentar minha filhota, aí tinha somente uma chuquinha e foi nessa mesma que ela mamou tudo. Na segunda feira , fui ao consultorio do Dr e ele pesou a bebe . Tinha emagrecido mais 200 grs. Aì ele abriu o jogo de uma vez. Disse que ela precisaria de mamar mais o NAN do que o peito, pois para ela isso estava sendo prejudicial. Aí ontem dia 08 de maio de 2008 foi o primeiro dia inteiro que ela não mamou no meu peito, declaro a todos que fiquei muito triste , mas confio plenamente no meu pediatra , que se ele percebesse que haveria possibilidade de eu amamenta-la ele não ousaria mandar eu parar. Então registro a vcs minha insatisfação de poder amamentar minha filha,ela já recuperou 150 grs do dia 04 ao 08 de maio e já estou mais resignada , ainda mais por saber que ela esta bem, não esta ressecada , e a todo minuto eu a encho de beijinhos e afirmo “Eu te amo Ana Julia ” para ela sentir o quanto eu a amo e a quero bem. Ana julia está hoje com 13 dias e é a princesinha de nosso lar, amada por todos.

  13. anabasaglia disse:

    Oi, Priscila, que bom que vc está contente com seu filho mamando!
    Sabe que começa a aparecer alguns estudos que desmistificam a teoria que amamentar depois dos 6 meses não traz benefícios nutricionais (além dos psicológicos, q conhecemos)!
    Um bebê de pouco mais de um ano e meio É ainda um bebê!!! E merece mamar, mesmo que já receba outros tipos de alimentos!
    Bjs

  14. Priscila disse:

    Eu dou peito para meu bb de 1ano e 7 mesês, às vezes fico brava pois ele acaba de comer e diz “teta mamãe” se não do ele fica chorando no meu pé, brigo com ele mas cabo sedendo a vondade dele, e não tem risada mais gostosa quando eu falo para ele que vou dar teta.Ele fica super feliz e me encho de orgulho por ter bastante leite para amamenta-lo até me emocino quando vejo aquela carinha feliz mamando.
    Meu marido me dá bastante apoio assim como minha família.

  15. Stefania disse:

    Há poucos dias aconteceu um fato de chocar os que apoiam o aleitamento materno! Uma mãe foi posta pra fora de um restaurante badalado em Zurique, Suíça, por amamentar seu bebê “em público”. O fato tem criado polêmica por aqui…

  16. fabiola disse:

    Tatiana:
    Meu nome é Fabiola Cassab, sou uma das fundadoras da Matrice.
    Embora seu comentário seja muito esclarecedor, fiquei com uma dúvida. Pq vc nunca escreveu para a gente?? Ou telefonou?? Os dados estavam disponíveis, mas não estavam em destaque, foi isso?
    Te pergunto isso pq a Matrice disponibiliza um telefone a qualquer hora do dia e da noite e se vc telefonou, suponho que vc não deve ter me achado.
    Minha amamentação tb não foi nada fácil. Eu complementei minha filha. Em SP não tinha nenhum grupo de ajuda, mas eu participava de uma lista que tinha uma mulher, a Socorro Moreira, que me ajudou muito.
    Se quiser escrever em PVT, fique à vontade.
    Fabiola Cassab
    fone: 11 96223737
    Mas, como vc, fiz muitas e muitas buscas na net. Um bom site é o aleitamento.org do Marcus Renato, vc já foi lá? E sua amiga (a q achou o post), já tentou entrar em contato aqui conosco? Vc conhece mais alguém q tenha tentado algum contato aqui conosco e não tenha conseguido?

  17. tati perolada disse:

    Ana,
    Minimizar a questão para “copiar o que foi dito sem autorização” é talvez uma forma de defesa, mas não é o correto.

    Não foi isso o que me irritou e ofendeu profundamente. O que realmente pegou foi terem selecionado trechos de desabafos meus relatando a dificuldade de amamentação e deles deduzido alguma espécie de apologia à mamadeira, ao desmame natural com 3 meses ou qualquer estupidez parecida.

    Até porque, se não quisesse amamentar, não teria feito desde o primeiro dia, apesar da cesariana, feita porque estava com eclâmpsia (fui para a mesa de cirurgia com 37 semanas e pressão 17×12) e com minha filha em posição sentada. Teria adotado a mamadeira desde logo, ao invés de insistir, comprar bombinhas pra extração de leite, ficar com hematomas nos seios pela extração, entrar em contado com médicos, enfermeiras, obstetras, trocar de pediatra, lutar contra a mastite, curar bolhas de esforço na boca da minha filha, ficar 3 horas no peito a cada mamada, ficar três meses sem dormir uma hora seguida, amamentar minha filha durante as reuniões com meus sócios no escritório, etc.

    Um site sério, como espero que seja o do grupo Matrice, deve tomar muito cuidado com esse tipo de abordagem por vários motivos.

    O mais forte deles é o de que uma mãe que quer amamentar e não consegue está inacreditavelmente fragilizada, corroída pela culpa, com um monte de gente em volta insistindo pra ela deixar disso e dar a mamadeira de uma vez, com um monte de informações desencontradas, e correndo feito uma barata tonta atrás de qualquer tipo de ajuda. Uma mãe nessa situação sente-se a última das criaturas, por não poder amamentar o seu filho – afinal, só consegue ler que amamentar é natural, que o leite sempre flui, que não existe pouco leite, que isso não tem nada a ver. O problema é com ela, só com ela, que é a incapaz, a torta, a errada – afinal, problemas na produção de leite, como se leu, não existem.

    Qualquer mulher que tenha amamentado sabe que a produção de leite está ligada ao estado emocional. E que dificuldades pelas quais ela esteja passando podem interferir na alta ou baixa produção de leite. Que é preciso tomar água. Que é preciso se alimentar corretamente e não ficar mais de três horas sem comer. Que é preciso dormir. Que é preciso ser deixada em paz.

    Só que quem nunca amamentou não sabe disso, porque isso não é dito às claras.

    O site da Matrice foi um dos primeiros que procurei, mas não encontrei qualquer tipo de informação que me ajudasse. Ao contrário, não havia – e espero que haja agora, com esse espaço que foi aberto – informações sobre dificuldades na amamentação e dicas práticas.

    Só encontrei informações em sites em inglês (especialmente o Babycenter), que traz até mesmo o diagrama do seio e explica detalhadamente o seu funcionamento.

    Se a intenção é ajudar, o site PRECISA abordar seriamente os seguintes assuntos:
    a) como fazer para manter o fluxo de leite se o bebê está na UTI?
    b) como fazer para a produção de leite não despencar quando se volta ao trabalho?
    c) para mulheres autônomas (como meu caso) que não usufruem de licença maternidade, quais as possíveis alternativas para manter o fluxo de leite?
    d) quais os endereços de banco de leite nas principais cidades, que possam ser consultados como referência?
    e) quais os sites na internet que possam ajudar?
    e) bombinhas para extração podem ser usadas? As que estão no mercado servem para alguma coisa? Ou é melhor alugar em algum hospital?
    f) quanto de água deve ser tomado por dia, para auxiliar a produção de leite? Eu tomava 4 litros e meio por dia – é pouco? Muito? Chás são recomendados? Eu tomei o Chá da Mamãe da Welleda, achei muito bom, mas ele tem alguma contra indicação?
    g) homeopatia pode ajudar? Existem remédios que possam ser usados para ajudar? Eu me vali dos dois, homeopatia e alopatia, para conseguir aumentar a produção de leite, e antes de amamentar nem sabia que isso era possível – apesar de, como você já sabe, eu ter feito dois cursos de amamentação durante a gestação;
    h) existem grupos de amamentação amigos do site Matrice que possam ser contactados em outras cidades?
    i) se o complemento se fizer necessário, qual a melhor forma de fornecê-lo sem que a amamentação seja prejudicada?
    j) qual a melhor forma de coletar o leite e armazená-lo? Por quanto tempo pode ser congelado?
    l) após um período de baixa produção, como é possível aumentá-la?
    m) cesareana às vezes não é escolha, mas imposição do momento. Como garantir a produção de leite?

    Essas perguntas eu formulei em alguns minutos, mas tenho certeza que não são as únicas.
    Reduzir a reclamação minha e das pessoas que comentaram no site da Matrice à mera transcrição de post sem mencionar a fonte é minimizar uma questão bem mais séria. Dificuldades na amamentação existem, elas devem ser respeitadas – e principalmente, as mães nessa situação devem ser respeitadas. Elas querem amamentar, não conseguem, precisam de ajuda e não podem ser tachadas de “aquelas coitadas”.

    Sofri imensamente com isso à época, e infelizmente não fui a última ou única mulher a passar por isso. A pessoa que me alertou sobre a transcrição sequer me conhece pessoalmente e nem sabia que era leitora do meu blog. Ela procurou vocês para ajuda, mas também não conseguiu, porque a resposta para as perguntas acima não estão, até o momento, no site.

    Espero sinceramente que o site Matrice se torne um referencial para mulheres que querem amamentar e precisam de ajuda.

  18. Simone disse:

    Falando de nossas mães, minha mãe não amamentou nenhum dos 4 filhos. Meu filho foi amamentado exclusivamente por 6 meses e, depois, até os 2 anos. Durante este tempo, minha mãe foi a pessoa que mais tentou me desincentivar (existe essa palavra?). Enfim…era sempre: esse menino precisa comer! já tá na hora de parar com esse peito! dá logo uma mamadeira que ele dorme a noite inteira! você tá cansada, dá uma mamadeira que o que ele tem é fome! você não vai desistir desse peito? eu não sei como você tem paciência de ficar o dia inteiro com esse menino pendurado no peito! ele não precisa mais mamar.
    Foi um inferno! Mas, estava tão decidida que NADA, nem NINGUÉM iria me atrapalhar. No berçário, com 1 ano, ele nem falava, mas eu chegava pra buscá-lo e a primeira coisa que ele fazia era apontar o dedinho pro “mamá”. As tias horrorizadas “ele é o único aqui que AINDA mama”. Como assim “ainda”?
    A pressão psicológica e o preconceito são os maiores obstáculos. Maior do que qualquer dificuldade física. Sim, eu sei porque meus bicos também racharam, eu também chorei para amamentar, eu tb achei que não conseguiria mas, com ajuda, eu consegui. E é por isso que estou aqui. Para quem QUEM DESEJAR também possa ser bem-sucedida, não para julgar ou para discutir com ninguém.

  19. Bianca disse:

    A Carla falou algo importante..

    O atual pediatra das meninas,começa introdução de alimentos com 4 MESES.
    Acho um absurdo…
    Começa com alimentos aos 4 meses e aos 6 desmame…
    AH ME POUPE

    Ele sabe da minha postura xaata.
    Mas tenho essa postura pq me informei,me armei,decidi isso e,muita gente,até mesmo meus pais,não entendem muito bem…

    Eu mamava,tomava mamadeira e já comia aos 3 meses.Cara isso é um absurdo,mas para os pediatras é perfeitamente normal e aceitável.

    Assim como para algumas pessoas amamentar um bb grande,por assim dizer,é feio,incomoda – mas incomoda a quemestá olhando,pq se a MÂE não quizesse,não estaria alimentando.

    Existem esquívocos,erros,falta de informação e mais uma porrada de coisas…

    Se chega alguém e fala,não podemos ir logo criticando,certo.
    Vamos lá,ouça,leia a pessoa,se ela tem mais imformação que vc,não discuta,procure se informar.Tenha tb como argumentar.

    Ninguém é melhor do que ninguém;devemos sempre nos ajudar.

    Mas ninguém faz assim…

    Vão logo se atacando,sem se quer perguntar o pq…

    E olhem,as coisas q dizem respeito à vc,resolva vc;sem interferência de amigas,mãe,sogra nem ninguém…

    “Antes de jogar pedras,reflita se elas podem ser subdtituídas por um bom diálogo,mesmo q virtual ” (bIANCA)

  20. Carla disse:

    Bom gente… acho que coisas importantes já foram ditas aqui. Sei tb que sempre digo isso que vou dizer, mas é importante.
    Cuidado com os médicos!!! Muito cuidado mesmo.
    A escolha do médico, seja ele obstetra, pediatra, ou seja qual for a especialidade, tem que ser escolhido a dedo. Não porque é o médico há 10 anos, ou pq minha amiga adorou, ou pq ele é cheiroso ou tem lindos olhos azuis.
    Os médicos não são os donos da verdade e não são os principais responsáveis pelas decisões da nossa saúde ou dos nossos filhos.
    Essa decisão é nossa e tem que ser baseada em informação. E informação correta. Não é pq o médico falou que virou mandamento. Tem MUITO médico que fala MUITA bobagem.
    Eu passei por 6 pediatras em São Paulo e 3 em Curitiba pra achar os que se encaixam melhor nas minhas expectativas e ainda assim não são os donos das minhas decisões, tudo eu discuto com eles e depois decido pesando o que acho melhor pras minhas crias.
    Associação médica, faz mais defender o lado deles, a crença deles. Não estou desmerecendo ninguém aqui, mas tentando mostrar um lado que eu também não conhecia, mas um dia minha ficha caiu.
    A gente costuma acreditar que os caras estudam tantos anos devem saber de tudo com muita certeza. Mas isso não é verdade. Vendo mesmo de alguns depoimentos de médicos, eles, como em qualquer outra profissões saem da vida academica acreditando em algumas coisas só porque o orientador falou, ou porque ouviram falar, ou porque sempre foi assim então é assim e pronto.
    É isso… só queria lançar um novo horizonte a quem não teve esse insight ainda. E é por isso que MUITOS pediatras erram, MUITOS pediatras são responsáveis por desmame precoce, desmame em qualquer momento sem necessidade, cesáreas desnecessárias, procedimentos desnecessários, complementos desnecessários, medicamentos desnecessários, erros médicos, negligência… enfim… carinha bonita, consultório arrumadinho, simpatia, isso não é tudo e nem o mais importante.
    Desculpem se me alonguei, mas podia mesmo falar muito mais sobre isso.

  21. priscylla disse:

    Sou muito amiga da Ana B., e acho q a conheço suficientemente bem p/ ter certeza de q sua única intenção, foi usar o texto como um exemplo dos tipos de falta de informação q rolam por aí. Sou mãe da Julia, de 6 anos. Qdo ela nasceu eu tinha apenas 18 anos! queria parto normal, mas qdo a médica disse: “vc já completou os nove meses e só tem dois dedos de dilatação. vamos marcar a cesária?” E eu acatei a tudo o q ela disse. Afinal, dezoito anos, a primeira filha de três de cesária da minha mãe… E o medo q tudo desse errado? a culpa seria minha… e tudo por falta de informação… Mas a Julia mamou no peito até os 2 anos e meio (até os 6 meses, só no peito). Mas isso ninguém me falou, eu senti que era o melhor p/ ela. Afinal, eu era muito nova, e tinha sogra e tudo mais dizendo: “dá um chazinho, água…” eu só segui aquilo q sentia ser o melhor…instinto..sei lá. Mas aprendi muita coisa de lá p/ cá (muito c/ a Ana B. com certeza). E aprendi q a maioria das pessoas interpreta as coisas da maneira q quer, pq é mais fácil fazer dessa forma do q enxergar a realidade como ela é. É mais fácil se ofender com um texto publicado tipo: “estão dizendo q não sou boa mãe”, do q entender o real sentido da coisa. Mesmo pq, a intençaõ é justamente passar informação para q não ocorram tais equívocos! A amamentação tem um papel muito importante na constituição emocional da criança. Claro q cada caso é um caso, mas acho que as pessoas devem se informar mais, questionar mais os médicos, ao invés de acatar a tudo q dizem (afinal, eles não são deuses e tb erram!!) Acho q a idéia não separar mães q amamentam das q não amamentam, mas sim, passar informação.
    E qdo vc recebe a informação de que não se informou direito e não amamentou mais por isso? O q vc faz com essa informação? Vc pode usá-la p/ começar a consertar algumas coisas; vc pode “fechar” os olhos; e pode tb ficar extremamente ofendida pq não aconteceu como vc queria, lá no fundo….Acho q devemos tentar (sei q é difícil), ser mais racionais nessa hora, e separar o joio do trigo!

  22. fabiola disse:

    Como mãe. Digo a vocês leitoras. A pressão psicologica de uma criança chorando nos leva realmente a pensar que ela esta com fome.
    Eu passei por isso. Aliada a uma ctiança que não engorda de acordo com a tabela do doutor, pode ser enloquecedor.
    Demorou um mes para eu enteder que eu precisava me acalmar e que precisava confiar em mim.
    Meninas o leite é tão emocional que uma mãe adotiva consegue.
    Hoje 1 ano e meio quase de Matrice, tenho certeza que a amamentação é mais que fisiológica é também emocional.
    Faço das palavras da Analy as minhas!!

    Fabíola Cassab
    mãe da Paola de 2anos e 8 meses

  23. Analy Uriarte disse:

    Greice,
    Vc afirma que não teve leite suficiente para amamentar seu bebê e ninguém aqui duvida disso. Vc sabe no entanto que sua baixa produção é uma característica de um momento em sua vida e que inúmeros fatores devem ter contribuido para isso. A Tatiana mesma colocou em seu relato que havia questões particulares envolvidas. É quase impossível a gente dissociar a amamentação com o momento de vida da mulher, e nem queremos. Por isso nossas reuniões de mães são presenciais e abertas… por isso estamos aqui oferecendo um grupo de apoio: se a amamentação fosse apenas uma problemática clínica de funcionamento de mama, não haveria nenhuma necessidade de existirem grupos como o nosso.
    Culpa não, Greice, nem na LV da Mothern, nem aqui na Matrice. Clareza de idéias sim, pelo menos aqui, sempre. leite insuficente é real, mas isso não significa que é sempre um problema fisiológico.
    Quando minha segunda filha nasceu eu ainda amamentava o primeiro e o fazia com convicção. A primeira semana de vida dela minha mãe, que não achava “certo” eu amamentar dois ainda estava em minha casa e essa presença negativa, mais o stress do pós-parto e dia-a-dia me levaram a sentir uma queda de produção no final da tarde… justamente naquela hora que eu costumava sentir meus peitos cheios e ver meu bb mamar durante muito tempo.
    Aquilo me desestabilizou de jeito que foi preciso um mantra “nós vamos conseguir”, muita água (exageradamente até) e isolamento no quarto só com ela para devolver-me minha auto-confiança e meu leite.
    Não digo que é seu caso, nem o da Tatiana… mas foi o meu.
    E como meu caso, existem outras mulheres que sentiram forças reais abalarem sua produção sem necessariamente serem problemas fisiológicos.
    Greice, não nos interprete negativamente, estamos abertas a TODAS as variantes da amamentação. Para citar algumas das influências negativas na minha experiência: machismo, necessidade de produzir (comida, dinheiro, unhas pintadas…), sogra, pessoas pudicas, inverno e muita roupa, soutien com aros, pneus (os meus), blusas de botão, pouca água, cansaço, pouco espaço na cama (estou no terceiro filho), falta de carinho, falta de banho, cansaço, cansaço e cansaço.
    Sabemos que uma mãe que não produz leite suficiente para seu bb é uma enorme realidade a nossa volta. Ouvimos essa história todo dia. Não vamos maquiar a história com falsas explicações mas vamos entender o que existe por trás disso. Greice, não existe tempo de mamada correto ou incorreto: existe mamada mais eficaz ou menos. Mãe e bb estão aprendendo a se conhecer e tudo é muito rápido nesse início. Se sua experiência de amamentação tem um saldo final positivo, você é como nós! E você pode ajudar outras mães a terem o mesmo.

  24. Greice disse:

    As pessoas esclarecidas que ERAM leitoras do Matrice e que conhecem a estória da Tatiana e de tantas outras mães que sofreram porque REALMENTE não produziram leite, ou porque REALMENTE o leite não sustentava o bebê ficariam muito felizes se vocês adotassem uma postura instrutiva, porém não radical. O que chamamos no LV do Mothern de Culpa Não. É fácil vocês se acharem donas da razão, e acharem que as pessoas não amamentam por equívocos ou falta de informação e ponto final.
    As amigas sabem do meu sofrimento pra amamentar minha filha nos primeiros dias. troquei de pediatra porque o primeiro era imbecil o suficiente pra achar que era falta de insistência minha. O atual pediatra se deu ao trabalho de pesar a minha filha antes do horário de mamar. Esperar ela mamar um peito e pesá-la de novo. Colocar no outro peito e pesá-la novamente. até ter certeza que apesar do tempo da mamada estar correto eu não produzia leite suficiente pra sustentá-la. E antes dos 2 meses entramos com complemento, e apesar de não exclusivamente desta forma consegui amamentá-la até os seis meses. Muitas mulheres não tem nem sequer a sorte que eu tive de ter pouco leite.
    Tudo isso pra dizer que eu acho que vocês estão prestando um desserviço agindo desta forma.

  25. tatiana disse:

    Não pretendo prologar qualquer tipo de discussão, até porque o site já alterou o conteúdo do link.
    De todo modo, alegar que de algum modo meus posts são desinformados, ou que falei que a mamadeira é inevitável, ou que o desmame foi natural, é simplesmente ignorar todo o conteúdo do meu blog, falar sem qualquer tipo de conhecimento dos problemas que eu tive e prestar um desserviço às mães com dificuldades.
    Quando estava grávida, participei de um curso de 9 semanas promovido pela Associação Médica do Paraná. Participei de dois cursos de amamentação, à parte. Entrei em contato com várias enfermeiras especializadas em amamentação (uma delas, inclusive, responsável pelos projetos de aleitamento materno em Curitiba).
    Ainda, passei por dois pediatras.
    O segundo, com o qual estou até hoje, identificou corretamente o problema com a amamentação: eu produzia leite suficiente para encher meu peito, mas não para garantir a demanda. Minha filha, por esse motivo, ficava 1 hora e meia em cada peito, totalizando 3 horas a cada mamada e engordou apenas 30g em 10 dias, formando bolhas nos lábios, por conta do esforço (sim, eu tenho as fotos para provar). Se isso não indicar problemas, realmente não sei o que mais poderia indicar.
    Além disso, fui devidamente acompanhada pela minha obstetra em todos os momentos. E a situação foi ainda agravada por problemas pessoais que dificultavam ainda mais a produção de leite.
    Assim, tachar meu desabafo como desinformado é, no mínimo, irresponsável.
    A dificuldade de amamentação que eu tive foi relatada no meu blog como desabafo. Mais ainda, fui acolhida por pessoas que gentilmente conseguiram me fazer ver que eu poderia me sentir menos culpada, por conta da pressão extrema de ser a mãe perfeita de manual. Que o amor e carinho e cuidados que dedico à minha filha fazem parte da maternidade, e que a amamentação é importante, mas não conseguir amamentar não me faz menos mãe.
    Ainda, qualquer um que conheça minimamente minha história sabe que o último post do desmame foi escrito chorando, numa tristeza que durou semanas – a depressão por conta disso vem sendo tratada.
    Por fim, se a intenção é realmente ajudar mães com dificuldades, seria no mínimo interessante oferecer essa ajuda. Não localizei nenhum comentário nos meus posts oferecendo qualquer tipo de auxílio – de nenhum site de amamentação, inclusive desse.
    Ao invés de retirar trechos de posts e colocá-los fora de contexto, acolher mães com dificuldades, auxiliando-as nessa fase difícil, deveria ser a nova rotina.

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